Confesso que demorei um pouco para entender a obsessão que vejo muita gente ter por Berlim. Isso não quer dizer que eu não tenha gostado da cidade desde a primeira vez que fui lá – Berlim encanta pelo menos por seu valor histórico, mas eu precisei de uma segunda viagem para entender melhor todo o mistério que ela carrega por trás de suas amplas avenidas, ruas longas e construções pós-guerra.
As pernas cansam de tanto andar mas as energias e os pensamentos são renovados a cada esquina, afinal Berlim respira cultura, liberdade e diversidade, características que são incansáveis. Entre pontos turísticos muito disputados entre os turistas para uma foto, Berlim tem vida própria por onde quer que você olhe. Ver tanta diversidade, descomplicação e convivência direta entre passado e presente talvez fosse o que faltava para que eu também me apaixonasse pela cidade. Berlim nem sempre é compreensível à primeira vista. Berlim vive sem parar cada minuto do seu tempo e é preciso entender que tempo é esse: o futuro.
Foi entre o feio e o bonito. Foi entre o passado e o futuro. Foi entre o velho e o novo. Foi entre a pontualidade alemã e a flexibilidade das outras culturas. Foi entre a história e o turismo. Foi entre a liberdade e a responsabilidade. Foi entre a beleza às vezes mostrada do avesso e a beleza escancarada na minha frente. Foi aí que eu encontrei Berlim.
Berlim realmente é tudo isso que descreves e poetisas.
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Ainda vou conhecer. Longas caminhadas me esperam pelo jeito.
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Você vai adorar! E o cansaço vale a pena 🙂
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