Perdi as contas de quantos minutos foram precisos para encontrar a plataforma certa do meu trem, mas sei que foram necessárias mais ou menos 15 horas para chegar a Tóquio. Uma noite para compreender a atmosfera mágica na qual a cidade me envolveu. Às vezes mais, às vezes menos. Ao mesmo tempo, pessoas correndo para o trabalho, mostradores eletrônicos por todos os lugares e uma quantidade inacreditável de informações sendo passadas a todo momento. O tempo tá assim, agora é tal hora e o trem vai chegar em tantos minutos. Contam as horas, contam os minutos, contam o tempo. Para que os outros não precisem contar. Para que possam chegar a tempo e ter mais tempo. Ainda que, muitas vezes, se atrasem. Às vezes mais, às vezes menos.
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